CASA Sri Aurobindo - Núcleo para o Livre Desenvolvimento da Consciência |
|
SEMANA SRI AUROBINDO 2004 A Felicidade de Poder Evoluir e Ser e Agir Período: 22 a 25 de julho Evoluir e Ser e Agir. Ao colocar diante de nós seus desafios, com uma premência tal que nos parece dizer que "a única alternativa é evoluir ou evoluir", o mundo de hoje, em seu momento de crise, talvez só esteja, de forma aguda, a relembrar-nos da luminosa realidade e possibilidade que nos apontam as palavras de Sri Aurobindo e Rolf. Com propostas de vivências simples e acessíveis a todos, nossa oficina quer representar um momento de descoberta, experimentação e atualização criativa destas potencialidades que nos são inerentes. "A vida inteira é um secreto Yoga,
um obscuro crescimento da Natureza em direção à descoberta e realização do
princípio divino que está oculto nela, e que se torna progressivamente menos
obscuro, mais autoconsciente e luminoso, mais autopossuído no ser humano pela
abertura de todos os seus instrumentos de conhecimento, vontade, ação e vida ao
Espírito dentro dele e no mundo. A mente, a vida, o corpo, todas as formas de
nossa natureza são os meios para este crescimento, mas elas somente podem
alcançar sua perfeição última pelo abrir-se a alguma coisa além delas. Primeiro,
porque elas não são a totalidade do que o ser humano é; segundo, porque eseta
outra coisa que ele é é a chave de sua totalidade e traz uma luz que desvela
para ele a inteira, alta e vasta realidade de seu ser." "Vemos que para cada indivíduo
coloca-se como trabalho primordial o descobrir-se a si mesmo, o concentrar-se na
incontestável realidade das vivências interiores, o querer o movimento para
dentro e o intensificá-lo, e a prontidão de silenciosamente escutar e, no
íntimo, receber e saber. Só através disto pode cada um chegar a um conhecer-se
mais total, a um ter-se, e ao afirmar o existir de dimensões outras - só através
disto poderemos ver a necessidade de nos abrirmos a um além e de buscarmos a
participação de uma vida maior, uma existência não fechada em torno do eu
pessoal, sentindo com uma nitidez cada vez mais aguda a futilidade do
predominante estar voltado para os bens e os males da própria pessoa. Pois cada
um - "deve achar seu próprio lugar, o lugar que só ele pode ocupar no concerto
geral, e ele deve dar-se inteiramente a isto, não esquecendo que está tocando
apenas uma nota na sinfonia terrestre e, no entanto, sua nota é indispensável à
harmonia do todo, e seu valor depende de sua justeza - " (Mira Alfassa, A Mãe). |
|