Série de Leituras de Rolf sobre “A Vida Divina”, em 1987 – em formato MP3
Sri Aurobindo Birth Centenary Library, Vol. 26, “Sri Aurobindo on Himself”, – pp. 95-97.
O ensinamento de Sri Aurobindo parte daquele dos antigos sábios da Índia de que, por detrás das aparências do universo existe a Realidade de um Ser, Consciência, um Si de todas as coisas, uno e eterno. Todos os seres são unidos naquele Si e Espírito Uno, mas divididos por uma certa separatividade de Consciência, uma ignorância de seu verdadeiro Si e Realidade na mente, vida e corpo. É possível, por uma certa disciplina psicológica, remover esse véu de consciência separativa e tornar-se consciente do verdadeiro Si, a Divindade dentro de nós e dentro de tudo.
O ensinamento de Sri Aurobindo coloca que esse Ser e Consciência Uno está involuído aqui na Matéria. Evolução é o método pelo qual ele liberta a si próprio; consciência surge naquilo que parece ser inconsciente, e uma vez tendo surgido, é auto-impelida a crescer mais e mais alto e ao mesmo tempo a ampliar-se e desenvolver-se em direção a uma maior e maior perfeição. Vida é o primeiro passo dessa libertação de consciência; mente é o segundo; mas a evolução não termina com a mente, ela aguarda a libertação em algo maior, uma consciência que é espiritual e supramental. O próximo passo da evolução deve ser em direção ao desenvolvimento da Supramente e Espírito como o poder dominante no ser consciente. Pois somente então a libertada Divindade involuída nas coisas irá libertar a si própria inteiramente e tornar possível para a vida manifestar a perfeição.
Mas enquanto os passos anteriores na evolução foram dados pela Natureza sem uma vontade consciente na vida vegetal e animal, no homem a Natureza torna-se capaz de evoluir por uma vontade consciente no instrumento. Não é, contudo, pela vontade mental no homem que isso pode ser inteiramente feito, pois a mente vai somente até um certo ponto e após isso, pode apenas mover-se em círculos. Uma conversão deve ser feita, uma mudança de consciência pela qual a mente tem que transformar-se em um mais alto princípio. Esse método deve ser encontrado através da antiga disciplina e prática psicológica do Yoga. No passado, foi tentado por um retirar-se do mundo e um desaparecer nas alturas do Si ou Espírito. Sri Aurobindo ensina que é possível uma descida do princípio mais alto, que irá não meramente libertar o Si espiritual para fora do mundo, mas libertá-lo no mundo, substituir a ignorância da mente ou seu conhecimento muito limitado por uma Consciência-Verdade supramental que irá ser um instrumento do Si interior e tornar possível para o ser humano encontrar a si próprio tanto dinamicamente quanto interiormente e crescer a partir de sua humanidade ainda animal para uma raça mais divina. A disciplina psicológica do Yoga pode ser utilizada para esse fim pelo abrir de todas as partes do ser para uma conversão ou transformação através da descida e operação do mais alto princípio supramental ainda encoberto.
Isso, contudo, não pode ser feito de uma vez ou em um curto tempo, ou por qualquer transformação rápida ou miraculosa. Muitos passos devem ser dados pelo buscador antes que a descida supramental seja possível. O Homem vive, na maior parte, em sua mente, vida e corpo de superfície, mas existe um ser interior dentro dele com maiores possibilidades para as quais ele tem que acordar – pois é apenas uma influência muito restrita desse ser interior que ele recebe agora e que o impulsiona para um constante perseguir de uma maior beleza, harmonia, poder e conhecimento. O primeiro processo do Yoga é, portanto, abrir as extensões desse ser interior e viver de dentro para fora, governando sua vida exterior por uma luz e força interiores. Assim fazendo, ele descobre em si próprio sua verdadeira alma, que não é essa mistura exterior de elementos mentais, vitais e físicos, mas algo da Realidade por detrás deles, uma fagulha do Fogo Divino uno. Ele tem que aprender a viver em sua alma e purificar e orientar o restante da natureza pelo dirigi-los à Verdade. Pode então, posteriormente, seguir-se uma abertura em direção ao alto e uma descida de um princípio mais alto do Ser. Mas, mesmo então, não é de uma vez a plena Luz e Força supramentais. Pois existem diversas extensões de consciência entre a mente humana ordinária e a Consciência-Verdade supramental. Essas sucessivas extensões devem ser abertas e seu poder trazido para a mente, vida e corpo. Apenas então pode o pleno poder da Consciência-Verdade atuar na natureza. O processo dessa auto-disciplina ou Sadhana é portanto longo e difícil, mas mesmo um pouco disso é um grande ganho porque torna a libertação e perfeição últimas mais possível.
Existem muitas coisas pertencentes aos antigos sistemas que são necessárias no caminho – uma abertura da mente a uma maior amplitude e ao sentido do Si e Infinito, um emergir no que tem sido chamado a consciência cósmica, o domínio dos desejos e paixões; um ascetismo exterior não é essencial, mas a conquista do desejo e apego e um controle sobre o corpo e suas carências, ânsias e instintos são indispensáveis. Existe uma combinação de princípios dos antigos sistemas, o caminho do conhecimento através do discernimento mental entre Realidade e aparência, o caminho da devoção do coração, amor e entrega e o caminho dos trabalhos, voltando a vontade para longe dos motivos de auto-interesse para a Verdade e Serviço de uma Realidade maior que o ego. Pois todo o ser deve ser treinado para que possa responder e ser transformado, quando for possível para aquela Luz e Força Maior atuar na natureza.
Nessa disciplina, a inspiração do Mestre, e em estágios difíceis, seu controle e presença são indispensáveis – pois seria impossível de outra maneira passar por isso sem muito tropeço e erro o que poderia impedir qualquer chance de sucesso. O Mestre é aquele que elevou-se a uma consciência e ser mais altos, e ele é freqüentemente considerado como uma manifestação ou representante deles. Ele auxilia não apenas por seu ensinamento e mais ainda por sua influência e exemplo, mas por um poder de comunicar sua própria experiência a outros.
Esse é o ensinamento e método de prática de Sri Aurobindo. Não é seu objetivo desenvolver qualquer nova religião – pois qualquer dessas coisas poderia levar a um afastamento de seu propósito central. A meta única de seu Yoga é um auto-desenvolvimento interior pelo qual cada um que o segue pode, no tempo apropriado, descobrir o Si Uno em tudo e evoluir uma consciência mais alta que a mental, uma consciência espiritual e supramental que irá transformar e divinizar a natureza humana.
Sobre as diferenças na sadhana de cada um
As advertências da Mãe a você em relação a não ser desejável muita conversa, tagarelices e mexericos, auto-dispersão social, era inteiramente significativa e procedente; quando você é indulgente nessas coisas, você se lança em uma consciência muito pequena e ignorante, na qual seus defeitos vitais tem livre ação e isto tem grande chance de lançar você fora daquilo que você desenvolveu em sua consciência interior. É por isso que eu disse que se você sentiu uma reação contra essas coisas quando você esteve com X, isto era um sinal de sua sensitividade psíquica vindo a você – a seu ser vital e nervoso, e nós queríamos dizer que tudo isto era para o bem. Mas ao lidar com os outros, ao recolher-se dessas coisas, você não deve permitir qualquer sentido de superioridade ou desaprovação ou condenação ou pressão para que eles mudem. É para sua necessidade pessoal interior que você se recolhe dessas coisas, e isto é tudo. Em relação a eles, o que eles fazem nessa questão, certo ou errado, é problema deles, e não nosso; nós iremos lidar com eles de acordo com o que nós vemos como necessário e possível para eles naquele momento, e para aquele propósito nós podemos não apenas lidar muito diferentemente com pessoas diferentes, permitindo para um o que nós proibimos para outro, mas nós podemos lidar diferentemente com a mesma pessoa em diferentes momentos, permitindo ou mesmo encorajando hoje o que nós iremos proibir amanhã. O caso de X é muito diferente do seu, pois não há nenhuma semelhança na natureza de vocês. Eu disse aquilo a você, ou algo semelhante, há muito tempo atrás e eu enfatizei em minha carta a X que o que deve ser a regra para mim ou para Y não era para ser aplicado ou não deveria ser aplicado neste caso. Fazer de outro modo seria criar dificuldades em sua sadhana e não torná-la mais fácil ou rápido para ele. Eu também disse a ele muito claramente em minha carta que a tentativa de se encontrar e estar com outros – o que na vida humana ordinária é tentado em contatos sociais ou outros – deve ser realizado no yoga em outro plano de consciência e sem a mistura mais baixa, por uma unidade mais alta com todos em uma base espiritual e psíquica. Mas a maneira, o tempo, a ordem dos movimentos pelos quais isto é feito, não precisa ser o mesmo para todos. Se ele tentasse forçar a si próprio, isso poderia levar a melancolia, desesperança, e um movimento artificial que poderia não ser o verdadeiro caminho para o sucesso. Uma alma e natureza humana não pode ser lidada com um conjunto de regras mentais aplicáveis a todo mundo da mesma maneira; se isso fosse assim, não haveria nenhuma necessidade de um Guru, cada um poderia fixar sua tabela de regras yóguicas diante de si, como as “regras de exercícios de Sandow”, e segui-las até que ele se tornasse um perfeito Siddha!
Eu falei muito de maneira a levar você a compreender porque nós não lidamos da mesma maneira com X e com você ou com outros. A tendência em tomar o que eu coloquei para uma pessoa e aplicar sem discriminação a outra é responsável por muito engano. Uma colocação geral também, verdadeira em si própria, não pode ser aplicada a todos indistintamente ou aplicada agora e imediatamente sem consideração de condição ou circunstância de pessoa ou tempo. Eu posso dizer genericamente que trazer a supramente para baixo é minha meta no yoga ou que para fazer isso, deve-se primeiro elevar-se acima da mente para a sobremente, mas se, baseado nisso, todo e qualquer um começa tentar puxar para baixo a supramente ou forçar seu caminho imediatamente da mente para a sobremente, o resultado seria um desastre.
Portanto, ocupe-se com seu próprio progresso e siga o que a Mãe coloca para você. Deixe os outros fazerem o mesmo; a Mãe está lá para guiá-los e auxiliá-los de acordo com a necessidade e a natureza deles. Não importa nem um pouco se o modo que ela segue com eles parece diferente ou mesmo oposto àquele que ela toma com você. Aquele é o certo para eles assim como este é o certo para você. oi
Letters on Yoga – Part Four
Fourth Edition: April, 1974
Sri Aurobindo Ashram Trust, 1971
Pg. 1330-1333
A Transformação do Vital
MANUAL DE YOGA
Georg Feuerstein
Cultrix, São Paulo – 1975
O Termo Yoga
É empregado com muitos sentidos no Rig Veda, o livro mais antigo dos indo-europeus: em um sentido específico é o corpo de preceitos e técnicas espirituais desenvolvidas na Índia, caminhos indianos de unificação ou transformação da mente. Num sentido mais amplo, Yoga é a união com o Transcendente, ou a compreensão da realidade transcendente.
A Essência do Yoga
Segundo o Vedanta é a união do eu ativo (ou empírico) com o Eu supremo (união com o Absoluto).
Segundo Patanjali é a supressão dos torvelinhos da mente, quando o contemplador (consciência pura) brilha intensamente quando isto estiver consumado.
Segundo Shankara, não sou a razão, a intuição, o ego, ou a memória; nem a audição, o paladar, o olfato ou a visão. Eu sou Shiva na forma de Senhor da consciência.
Yoga e Religião
O Yoga se baseia primordialmente na experiência pessoal direta do Sagrado em vez da passividade devocional favorecida por dogmas e credos. O Yoga é uma reação contra a especulação metafísica e o ritualismo fossilizado e vazio.
A prática de Yoga não depende de credos, pressupõe apenas a crença na existência e valor superior de uma realidade além da personalidade humana.
Só uma pessoa para quem a auto-transcendência tenha algum significado pode aspirar a prática do Yoga com êxito.
Yoga e Misticismo
Depende do tipo de Yoga e do tipo de misticismo. Em geral Yoga é muito mais sistemático e experimental que o misticismo.
Yoga é um processo de introversão orientado por um mestre. É um procedimento organizado sob condições de laboratório, onde é menor o perigo de revelações alucinatórias.
Yoga e Xamanismo
Xamanismo representa técnicas arcaicas para alcançar estados extáticos da mente em proveito de uma determinada comunidade. Tem raízes no período neo-paleolítico (40 – 10 mil AC).
Yoga pretende a unificação total, ou êntase. O Yogue nunca é possuído por forças externas ou fica sob seu domínio.
A proto-yoga do Rig Veda está mesclada com elementos xamanísticos. Fortes tendências xamanísticas predominam nas escolas tântricas. Os Sidhis (poderes) são claras lembranças do xamanismo.
O Yoga, na busca da auto-transcendência, vai muito além do xamanismo.
Yoga e Ciência
O Yoga é uma ciência enquanto um corpo de regras e técnicas para o estudo experimental de certos fenômenos. A diferença básica e fundamental é que a ciência tem orientação objetiva e o Yoga orientação subjetiva.
A ciência busca obter informações que capacitem a reconstituir intelectualmente o segmento de realidade sob observação.
O Yoga busca a aquisição de conhecimento que habilite a construir o complexo corpo-espírito (unificação) de modo a capacitá-lo a transcender os limites da realidade fenomenal. Pode ser considerado uma psicologia experimental.
O caráter experimental do Yoga torna-se especialmente visível no Tantrismo, com sua notável atitude analítica na exploração da psique humana.
Formas de Yoga
Em sua forma mais antiga, o yoga era uma prática espiritual intimamente ligada ao ritual religioso (teorias e práticas). No processo de transmissão oral, muito foi acrescentado, abandonado ou alterado.
O Yoga não é um todo homogêneo. Os pontos de vista e práticas variam de escola para escola. Num sentido específico, não há apenas um Yoga, mas uma variedade de caminhos yóguicos e abordagens com estruturas e objetivos teóricos contrastantes. O sistema historicamente mais significante é o Yoga de Patanjali (Raja Yoga).
São cinco os principais tipos de Yoga: Raja, Hatha, Jnana, Karma, Bhakti. Um sexto tipo deve ser acrescentado é o chamado Yoga Integral de Sri Aurobindo, no qual exige-se a abrangência de todos os matizes individuais de caráter e pontos de vista.
Yoga Integral
Representa uma crítica e síntese modernas aos tradicionais sistemas de Yoga. É uma visão sinótica dos ensinamentos da Bhagavad-Gita, dos Vedas e do Tantrismo.
No esforço de superar a unilateralidade e inaptidões das diversas formas de Yoga, Aurobindo criou um novo sistema dinâmico, que ensina uma equilibrada unidade de meditação e ação.
Não é o resultado de um mero estudo intelectual das antigas tradições yóguicas, mas deve ser entendido como uma inspiração intelectualmente consolidada.
A filosofia de Aurobindo tem sido descrita como uma espécie de não-dualismo integral: a realidade é um conjunto abrangente que vincula o universo manifesto e Imanifesto.
O objetivo do Yoga Integral é “reencontrar a vida na verdade do espírito e, com esse propósito, transferir as raízes de tudo o que somos e fazemos da mente, vida e corpo para uma consciência maior superior à mente”.
O Yoga Integral fundamenta-se no entendimento da vida como “um Yoga da Natureza procurando manifestar Deus em si mesma”. A natureza, então, leva consigo um propósito e objetivo, e “o Yoga mostra o estágio em que este esforço torna-se capaz de Auto-Percepção”.
Aurobindo espera que “o Yoga cesse de parecer alguma coisa mística e anormal, que não tenha relações com os processos comuns da Energia Terrena”. O Yoga Integral deve ter por objetivo uma ajuda ao processo natural e inevitável da auto-transcendência na natureza.
O Yoga Integral proclama não somente uma ascensão espiritual, mas também uma descida da mente iluminada para os domínios da natureza, que se expressa no “uso transmutado em construtivo de algumas forças materiais como saúde, sexo, dinheiro, posição social, poder político, etc. em direção a fins superiores da unidade e do progresso humanos, em vez de rejeitá-las como mundanas, seculares ou não divinas”.
A ênfase do Yoga Integral incide sobre o despertar do Espírito através de meios mais espirituais que físicos, por entender o homem mais como um “espírito na mente” do que um “espírito no corpo”.
A transformação do homem considerada por Aurobindo desenvolve-se em três estágios: a) Transformação física, na qual o Divino está em contato com a consciência individual; 2) transformação espiritual, que causa aquilo que é geralmente referido como libertação; 3) transformação supramental, que compreende a vida do ser gnóstico, levando a uma completa transformação de todo o organismo psicossomático e mental do homem.
O objetivo do Yoga Integral é a atualização da “Supramente”, que Aurobindo define como a “consciência espiritual, agindo como um conhecimento auto-luminoso, vontade, razão, percepção, energia, poder auto-criador e revelador de sua própria existência”.
A Supramente é o nível mais elevado de manifestação do Espírito. Os outros três níveis da existência são, em ordem decrescente, os da mente (manas), do alento (prana) e do corpo (deha).
ESPIRITUALIDADE
Extratos de “A Evolução Futura do Homem”, Sri Auribindo
A espiritualidade é um despertar progressivo para a realidade interna de nosso ser, para um espírito, um si, uma alma, que é diferente de nossa mente, vida e corpo. É uma aspiração interior a conhecer, a entrar em contato e união com a Realidade maior que está além, a qual também preenche o universo e habita entre nós, e, como resultado dessa aspiração, desse contato e dessa união, uma virada, uma conversão, o nascimento rumo a um novo ser.
Deve-se acentuar, portanto, que espiritualidade é não uma intelectualidade elevada, não um idealismo, não um movimento ético de mente ou pureza e austeridade morais, não uma religiosidade ou um fervor emocional ardente e exaltado, nem mesmo um composto de todas estas excelentes coisas; uma crença, credo ou fé mentais, uma aspiração emocional, uma regulação da conduta conforme uma fórmula ética ou religiosa não são experiência nem conquista espiritual. Estas coisas são de valor considerável para a mente e para a vida; elas têm valor para a própria evolução espiritual como movimentos preparatórios, disciplinando, purificando ou dando uma forma adequada à natureza; mas ainda pertencem à evolução mental – o começo de uma realização, uma experiência, uma mudança espiritual ainda não está aí. A espiritualidade é em sua essência um despertar para a realidade interior de nosso ser, para um espírito, um si, uma alma que é diferente de nossa mente, vida e corpo, uma aspiração interior a conhecer, sentir, ser isto, a entrar em contato com a Realidade maior que está além, que penetra o universo e habita também nosso próprio ser, a estar em comunhão com Ela, em união com Ela, e é um voltar-se, uma conversão, uma transformação de nosso ser inteiro, como resultado da aspiração, do contato, da união, um crescimento ou um despertar para um novo vir-a-ser, ou um novo ser, um novo si, uma nova natureza.
Esta transmutação da consciência será sempre possível para o ser humano quando a chama da alma, o abrasamento psíquico, se torna potente no coração e mente e a natureza está pronta.
Uma mudança de consciência é o fato principal da próxima transformação evolucionária, e a consciência, por sua própria mutação, vai impor e efetuar qualquer mutação do corpo que for necessária.
PODERES
A Síntese do Yoga, parte IV, capítulos 24 e 25 – Sri Aurobindo
Os Sentidos Supramentais
De modo a compreender a transformação supramental nós temos que realizar primeiro que a mente é o único sentido real mesmo no processo físico: sua dependência das impressões físicas é o resultado das condições da evolução material, mas não uma coisa fundamental e indispensável. A mente é capaz de uma visão que é independente do olho físico, uma audição que é independente da audição física, e assim com a ação de todos os outros sentidos. Ela é capaz também de uma consciência, operando pelo que parece a nós impressões mentais, de coisas não transmitidas ou mesmo sugeridas pela mediação dos órgãos físicos, – um abrir-se a relações, acontecimentos, formas mesmo e a ação de forças para as quais os órgãos físicos não poderiam ter quaisquer evidências.
O sentido supramental pode agir em seu próprio poder e é independente do corpo e da vida física e mente exterior e está acima também da mente interior e suas experiências. Ele pode ser consciente de todas as coisas em qualquer mundo, em qualquer plano, em qualquer formação da consciência universal. Ele pode no estado desperto da consciência física apresentar a nós as coisas ocultas da limitada receptividade ou além da região dos órgãos físicos, formas distantes, cenas e acontecimentos distantes, coisas que passaram para fora da existência física ou que não estão ainda na existência física, cenas, formas, acontecimentos, símbolos dos mundos vital, psíquico, mental, supramental e espiritual e todos esses em sua real ou significativa verdade tanto quanto em sua aparência.
A supramente, em sua descida para dentro do ser físico, desperta a consciência que suporta e forma aí a envoltória vital. Quando esta é despertada, nós não mais vivemos no corpo físico somente, mas também em um corpo vital que penetra e envolve o físico e é sensitivo a impactos de outra espécie, a atuação de forças vitais em torno de nós e vindo a nós do universo ou de pessoas particulares ou vidas grupais ou de coisas ou ainda dos planos e mundos vitais que estão por detrás o universo material. Uma consciência desperta no corpo prânico pode ser consciente da atmosfera vital e vital-emocional de outros e lidar com seus intercâmbios, e também com uma multidão de outros fenômenos que não são sentidos ou são obscuros para nossa consciência exterior.
Em um certo sentido isto é um despertar da psique, a alma interior atualmente oculta, inteiramente impedida ou parcialmente encoberta pela atividade superficial da mente e sentidos físicos, que traz à superfície a submergida e subliminal consciência vital interior capaz de perceber e experienciar diretamente, não apenas as forças vitais e sua atuação e resultados e fenômenos, mas o mundo mental e psíquico e tudo o que eles contém e as atividades, vibrações, fenômenos, formas, imagens mentais desse mundo também e de estabelecer uma direta comunicação entre mente e mente sem o auxílio de órgãos físicos e sem as limitações que eles impõem à nossa consciência.
O sentido psíquico tem também o poder de nos colocar em uma comunicação mais direta com seres terrestres ou supra-terrestres através de seus sis psíquicos ou seus corpos psíquicos ou mesmo com coisas, pois coisas também tem uma realidade psíquica e almas ou presenças suportando-as que pode comunicar-se com nossa consciência psíquica.
A mente física é apenas uma pequena parte de nós e existe uma região muito mais considerável de nosso ser na qual a presença, influência e poderes dos outros planos estão ativos sobre nós e nos auxiliam a moldar nosso ser externo e suas atividades. O despertar da consciência psíquica nos capacita a nos tornarmos conscientes desses poderes, presenças e influências dentro e em torno de nós e, enquanto na impura ou ainda ignorante e imperfeita mente esse contacto desvelado tem seus perigos, ele nos capacita também, se corretamente utilizado e dirigido, a não mais ser seu sujeito mas seu mestre e chegar a uma posse consciente e auto-controlada dos segredos interiores de nossa natureza.
Nossas mentes estão na verdade constantemente agindo e atuando sobre as mentes de outros através de correntes ocultas das quais nós não somos conscientes, mas não temos nenhum conhecimento ou controle desses agentes. A consciência psíquica, à medida que se desenvolve, nos torna conscientes da grande massa de pensamentos, sentimentos, sugestões, desejos, impactos, influências de todas as espécies que nós estamos recebendo de outros ou enviando para outros ou absorvendo e lançando na atmosfera mental geral em torno de nós. Torna-se possível ser consciente, mais ou menos acuradamente e com discernimento, das atividades de mentes quer próximas a nós fisicamente ou à distância, compreender, sentir ou identificar-nos com seu temperamento, caráter, pensamentos, sentimentos, reações, seja por um sentido psíquico ou uma percepção mental direta ou por uma recepção muito sensível e freqüentemente intensamente concreta deles, em nossa mente ou em sua superfície registradora. Ao mesmo tempo, nós podemos conscientemente tornar pelo menos os sis interiores e, se eles forem suficientemente sensitivos, a mente superficial de outros conscientes de nosso próprio si mental ou psíquico interior e plásticos a seus pensamentos, sugestões, influências ou mesmo lançá-lo, ou a suas imagens ativas em influência, em seu subjetivo, mesmo em seu ser vital e psíquico para trabalhar ali como um poder e presença auxiliadora ou moldante ou dominadora.
O supramental não dependerá da instrumentação, por exemplo, dos sentidos, como a mente física é dependente da evidência dos sentidos, contudo ele será capaz de torná-los um ponto de partida para a formas mais altas de conhecimento, como será também capaz de proceder diretamente através dessas formas mais altas e fazer dos sentidos apenas um meio de formação e expressão objetiva.
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A Visão Supramental do Tempo
A consciência supramental do tempo será diferente daquela do ser mental, não arrastado sem esperanças na corrente dos momentos e agarrando-se a cada momento como uma morada e um ponto de vista rapidamente desaparecido, mas baseado primeiro em sua eterna identidade além das mudanças do tempo, em segundo lugar em uma simultânea eternidade do Tempo no qual o passado, presente e futuro existem juntos para sempre no auto-conhecimento e auto-poder do Eterno, em terceiro lugar em uma visão total dos três tempos como um movimento unicamente e indivisivelmente visto mesmo em sua sucessão de estágios, períodos, ciclos, e por último – e isto apenas na consciência instrumental – na evolução passo a passo dos momentos. Ela irá portanto ter o conhecimento dos três tempos, trikaladrsti, – sustentado antigamente como sendo um sinal supremo do vidente e do Rishi –, não como um poder anormal, mas seu modo normal de conhecimento do tempo. Essa unificada e infinita consciência do tempo e essa visão e conhecimento são a posse do ser supramental em sua própria região suprema de luz e são completos apenas nos mais altos níveis da natureza supramental.
É portanto somente retirando-se da mente física superficial para a consciência psíquica e espiritual que uma visão e conhecimento do tempo triplo, uma transcendência de nossa limitação ao ponto de vista e região de visão do momento, pode ser inteiramente possível. Enquanto isso existem certas portas abrindo-se da consciência interior para a exterior as quais constituem um ocasional mas insuficiente poder de retro-visão direta do passado, circunvisão do presente, previsão do futuro mesmo na mente física pelo menos potencialmente praticável. Primeiro, existem certos movimentos da mente sensorial e da consciência vital que são desse caráter – do qual uma espécie, aquela que tem mais atingido nossas percepções, tem sido chamada pressentimento.
Intuição é o segundo e mais importante meio possível disponível a nós, e realmente a intuição pode e algumas vezes nos dá nesse difícil campo uma luz e guiança ocasional. Mas agindo em nossa presente mentalidade ela é sujeita à desvantagem de que ela é incerta em operação, imperfeita em seu funcionamento, obscurecida por movimentos falsos imitativos da imaginação e julgamento mental falível e continuamente apoiada e misturada e distorcida pela ação normal da mente com sua constante exposição ao erro.
O homem, confrontado por essa incapacidade da inteligência e ainda ávido por conhecimento do futuro, caiu em meios outros e externos, agouro, sortilégios, sonhos, astrologia e muitos outros dados alegados para conhecimento passado e futuro que têm sido em tempos menos céticos formulados como ciências verídicas. Um conhecimento psíquico mais alto nos mostra que de fato o mundo está cheio de muitos sistemas de correspondências e índices e que essas coisas, embora muito mal utilizadas pela inteligência humana, podem em seu lugar e sob corretas condições dar-nos dados reais de um conhecimento suprafísico. É evidente, contudo, que é apenas um conhecimento intuitivo que pode descobri-los e formulá-los, – como era de fato a mente psíquica e intuitiva que originalmente formulou esses caminhos de conhecimento verídico –, e será descoberto na prática que somente um conhecimento intuitivo, não o mero uso seja de uma tradicional ou uma ocasional interpretação ou de regra e fórmula mecânica, que pode assegurar um correto emprego desses índices. De outro modo, manipulado pela inteligência superficial, eles são passíveis de serem convertidos em uma densa selva de erros.
O verdadeiro e direto conhecimento ou visão do passado, presente e futuro começa com a abertura da consciência psíquica e das faculdades psíquicas. A consciência psíquica é aquela que atualmente é freqüentemente chamada de o si subliminal, o si sutil ou de sonho da psicologia Indiana, e sua região de conhecimento potencial, quase infinita como foi indicado no último capítulo, inclui um poder muito amplo e muitas formas de insight de ambas as possibilidades e as definidas realidades do passado, presente e futuro. Sua primeira faculdade, aquela que mais prontamente atrai a atenção, é seu poder de ver pelo sentido psíquico imagens de todas as coisas no tempo e espaço. Como exercida por clarividentes, médiuns e outros ela é freqüentemente, e na verdade usualmente, uma faculdade limitada embora freqüentemente precisa e acurada em ação, e não implica nenhum desenvolvimento da alma interior ou do ser espiritual ou da inteligência mais alta. Ela é uma porta aberta pelo acaso ou por uma dádiva inata ou por alguma espécie de pressão entre a mente desperta e a subliminal e permitindo a entrada somente para a superfície ou a camada superficial da última.
Uma completa abertura da consciência psíquica nos conduz muito além dessa faculdade de visão por imagens e nos admite não na verdade a uma nova consciência do tempo, mas para muitos modos do conhecimento do tempo triplo. O si subliminal ou psíquico pode trazer de volta ou projetar a si mesmo em estados passados de consciência e experienciar e antecipar ou mesmo, embora isso seja menos comum, fortemente projetar a si mesmo em futuros estados de consciência e experiência.
Todos esses e uma multitude de outros poderes estão encerrados em nosso ser subliminal e com o despertar da consciência psíquica podem ser trazidos à superfície. O conhecimento de nossas vidas passadas, seja de estados de alma passados ou personalidades ou cenas, ocorrências, relações com outros, de vidas passadas de outros, do passado do mundo, do futuro, de coisas presentes que estão além da região de nossos sentidos físicos ou do alcance de qualquer meio de conhecimento aberto à inteligência de superfície, à intuição e impressões não apenas de coisas físicas, mas da atuação de uma mente e vida e alma passada e presente e futura em nós mesmos e em outros, o conhecimento não apenas desse mundo mas de outros mundos ou planos de consciência e de sua manifestação no tempo e de sua intervenção e atuação e efeitos sobre a terra e suas almas encarnadas e seus destinos, permanecem abertos ao nosso ser psíquico, porque ele está próximo dos indícios do universal, não monopolizados somente ou principalmente com o imediato e não fechados no estreito círculo da experiência puramente pessoal e física.
Ao mesmo tempo esses poderes estão sujeitos à desvantagem de que eles não são de modo nenhum livres de susceptibilidade a confusão e erro, e especialmente as regiões mais baixas e as atividades mais exteriores da consciência psíquica são sujeitas a perigosas influências, fortes ilusões, enganadoras, pervertedoras e distorcedoras sugestões e imagens. Uma mente e coração purificados e uma forte e fina intuição psíquica pode fazer muito para proteger da perversão e erro, mas mesmo a mais desenvolvida consciência psíquica não pode estar absolutamente segura a menos que o psíquico seja iluminado e elevado por uma força mais alta que ele mesmo e tocado e fortalecido pela luminosa mente intuitiva e este novamente elevado em direção à energia supramental do espírito.
E não é somente aquilo que era mas aquilo que deveria ter sido ou tentado e falhado em ser que vem a ela para fora do passado, não apenas aquilo que é mas aquilo que pode ser ou deseja ser que se amontoa nela a partir do presente e não apenas coisas a ser, mas sugestões, intuições, visões e imagens de muitas espécies de possibilidades que a visitam do futuro. E sempre também existe a possibilidade de construções mentais e imagens mentais interferindo com a verdadeira verdade das coisas na apresentação da experiência psíquica.
E para remediar essa persistência a primeira necessidade poderia parecer ser o desenvolvimento do poder de uma luminosa inteligência intuitiva vendo a verdade do tempo e seus acontecimentos tanto quanto a todas as outras verdades pelo pensamento e sentido e visão intuitivos e detectando e expulsando por sua luz de discernimento nativa as intrusões de negligência e erro.
Existe a possibilidade do elemento de vontade ser inteiramente excluído e a mente ser tornada um registrador silencioso e passivo de um conhecimento luminoso mais alto, e neste caso uma recepção muito mais acurada das intuições de tempo torna-se possível. A integralidade do ser demanda, contudo, uma ação da vontade e não apenas um inativo conhecer, e portanto o remédio mais amplo e mais perfeito é substituir progressivamente a vontade pessoal por uma vontade universalizada que não insiste em nada que não é seguramente sentido por ela como sendo uma intuição, inspiração ou revelação daquilo que deve ser de uma luz mais alta na qual a vontade‚ una com o conhecimento.
EQUANIMIDADE
A Síntese do Yoga, Parte IV, capítulos 11, 12 e 13 – Sri Aurobindo
A inteligência colorida pelo desejo é uma inteligência impura e distorce a Verdade. A vontade colorida pelo desejo é uma vontade impura e ela põe uma forma de distorção, dor e imperfeição sobre a atividade da alma. O pensamento e vontade têm que permanecer desligados do desejo, emoção perturbadora, impulso dominador ou que distrai. Para isso é necessário auto-governo, igualdade e calma.
Seu princípio mais interior deve ser: ser equânime e uno em todas as coisas em espírito, compreensão, mente, coração, e consciência natural, mesmo na mais física, e fazer todas as suas operações, qualquer que seja, sempre e individualmente plenas da divina equanimidade e calma, qualquer que seja a adaptação exterior à coisa a ser feita.
Uma sábia impessoalidade, uma imóvel igualdade, uma universalidade que vê todas as coisas como manifestações do Divino, a existência una, não ser irritado, perturbado, impaciente, ou excitado, super-ansioso e precipitado, mas ver que a lei deve ser obedecida e o passo do tempo respeitado; observar e compreender com simpatia a realidade das coisas e seres; olhar também por detrás da presente aparência a seus significados interiores, e à frente, ao desenrolar de suas possibilidades divinas, é a primeira necessidade.
O primeiro passo para a igualdade é a conquista de nosso ser emocional e vital. Desejo é a impureza do prana, o princípio vital. Não é um ascético matar do impulso vital e de suas utilidades, mas sua transformação. A função do prana é desfrutar, mas o real desfrutar da existência é uma Ananda Espiritual interior. Toda posse e desfrutar exterior será apenas uma ocasião de uma satisfeita e igual atuação da Ananda espiritual com as formas e fenômenos de seu próprio ser-mundo.
A igualdade da mente será uma parte muito importante da perfeição dos instrumentos da Natureza. Essa igualdade é a mais delicada e difícil de todas. A mente verá na ignorância um conhecimento que está aprisionado e busca ou espera por libertação, no erro uma verdade em atuação que perdeu a si própria ou foi lançada pela mente tateante em formas equivocadas. Um aquietamento do pensamento mental pode ser parte da disciplina, mas deve haver também uma transformação da substância mental. O silêncio do inefável é uma verdade do ser divino, mas a Palavra que procede daquele silêncio é também uma verdade.
Mas a perfeição será maior e mais completa se nós pudermos ter uma igualdade mais ativa – retornar sobre o mundo e o possuir no poder do calmo e igual Espírito. Essa existência pode ser alcançada através de um Yoga de uma igualdade positiva e ativa, em lugar de uma negativa e passiva. Isso requer um novo conhecimento, o da unidade: ver todas as coisas como si próprio e ver todas as coisas em Deus e Deus em todas as coisas. Precisa haver uma identificação do meu si com o Si do Universo, uma visão e um sentimento de unidade com todas as criaturas, uma percepção de todas as energias e resultados como o movimento dessa energia do meu si e portanto intimamente meu próprio. Minha personalidade é agora apenas um centro de ação daquele Si universal.
Igualdade não é apenas mera imobilidade e indiferença, não é um recolher-se de toda experiência, mas uma superioridade às presentes reações da mente e vida. Este é o primeiro segredo do domínio da existência pela alma.
A primeira tarefa do sadhaka é ele ver se tem a perfeita igualdade, quão longe ele já foi nessa direção ou ainda onde está a falha, e exercitar firmemente sua vontade em sua natureza, ou convidar a vontade do Purusha para livrar-se do defeito e de suas causas. Existem quatro coisas que nós devemos ter:
O sadhaka deve estar na observação como o Purusha testemunha e vontade por detrás e, tão logo possa, acima da mente, e repelir mesmo o menor indício ou incidência de perturbação, ansiedade, aflição, revolta, inquietação em sua mente. Se essas coisas vêm, ele deve imediatamente detectar sua fonte, o defeito que elas indicam, a falha de clamor egoístico, desejo vital ou idéia da qual elas partem, e isto ele deve desencorajar por sua vontade, sua inteligência espiritualizada, sua unidade de alma com o Mestre de seu ser. Quando a perturbação é muito forte para ser lançada fora, ela deve ser permitida passar, e seu retorno desencorajado por uma maior vigilância da buddhi.
Deve haver uma constante insistência em uma única idéia principal, a auto-entrega ao Mestre de nosso ser, Deus dentro de nós e no mundo. Essa completa auto-entrega deve ser o principal suporte do sadhaka.
Uma vez atingida essa calma, as preferências mentais e vitais perdem sua força perturbadora, apenas permanecem como um hábito formal da mente, tornam-se um mecanismo ainda necessário como indicador da direção na qual a Shakti quer ir, ou presentemente é feita inclinar-se pelo Mestre de nosso ser. Então pode vir a realidade viva da percepção de que tudo em nós é feito e dirigido pelo Mestre de nosso ser, que antes era apenas forte idéia e fé.
O primeiro resultado é uma crescente caridade e tolerância interior para com todas as pessoas, idéias, visões, ações, porque é visto que o Divino está em todos os seres, e cada um age de acordo com sua natureza e sua presente formulação.
RENASCIMENTO
(Reencarnação)
Letters On Yoga, Volume 1, seção 8 – Sri Aurobindo
A Alma nasce cada vez, e cada vez uma mente, vida e corpo são formados a partir dos materiais da natureza universal, de acordo com a evolução passada da alma e sua necessidade para o futuro.
Quando o corpo é dissolvido, o vital vai para o plano vital e aí permanece por um tempo, mas após um tempo o invólucro vital desaparece. O último a dissolver-se é o invólucro mental. Finalmente a alma ou ser psíquico retira-se para o mundo psíquico para repousar ali até que um novo nascimento esteja próximo.
Esse é o curso geral para os seres humanos ordinariamente desenvolvidos. Existem variações de acordo com a natureza do indivíduo e seu desenvolvimento. Por exemplo, se o mental é fortemente desenvolvido, então o ser mental pode permanecer; assim também pode o vital, desde que eles sejam organizados por, e centrados em torno do verdadeiro ser psíquico, eles partilham da imortalidade do psíquico.
A alma obtém os elementos essenciais de suas experiências na vida e faz dela (a vida) a base de crescimento na evolução; quando ela retorna ao nascimento ela toma com os invólucros mental, vital e físico o tanto de seu Karma quanto for de utilidade na nova vida para mais experiência.
É realmente para a parte vital do ser que sraddha e ritos são feitos – para auxiliar o ser a livrar-se das vibrações vitais que ainda o prendem à terra ou aos mundos vitais, de modo que ele possa passar rapidamente para seu repouso na paz psíquica.
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Após deixar o corpo, a alma, após certas experiências em outros mundos, lança fora sua personalidade mental e vital e vai repousar para assimilar a essência de sua vida passada e preparar-se para uma nova vida. É essa preparação que determina as circunstâncias do novo nascimento e a guia em sua reconstituição de uma nova personalidade e na escolha de seus materiais.
A alma que partiu retém a memória de suas experiências passadas apenas em sua essência, não em sua forma detalhada. É apenas se a alma traz de volta alguma personalidade ou personalidades passadas como parte de sua presente manifestação que é possível para ela lembrar-se de detalhes de vidas passadas. De outra maneira, é apenas por Yogadrishti que essa memória vem.
O Karana-Purusha é o que é chamado por nós de o ser central, o Jiva. Ele permanece acima do jogo, suportando-o sempre.
Pode haver o que parece ser movimentos retrógrados, mas esses são apenas como movimentos em zig-zag, não uma queda real, mas um retorno sobre algo não elaborado de modo a ser melhorado posteriormente. A alma não volta à condição animal; mas uma parte da personalidade vital pode desligar a si própria e reunir-se a um nascimento animal para aí desenvolver suas propensões animais.
Não existe nenhuma verdade na crença popular sobre o homem avarento tornando-se uma serpente. Essas são superstições populares românticas.
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A alma, após deixar o corpo, viaja através de diversos estados ou planos até que o ser psíquico tenha deixado seus invólucros temporários, então ela alcança o mundo psíquico onde ela repousa em uma espécie de sono até que esteja pronta para a reencarnação. O que ela mantém com ela da experiência humana afinal é apenas a essência de tudo que ela passou, o que ela pode utilizar para seu desenvolvimento. Essa é a regra geral, mas isso não se aplica a casos excepcionais ou a seres muito desenvolvidos que alcançaram uma consciência muito maior que o nível humano ordinário.
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É possível entrar em contato direto com almas que já partiram enquanto elas estão perto o suficiente da terra (é usualmente suposto por aqueles que tem experiência oculta, que é por três anos apenas) ou se elas são apegadas à terra ou se elas são daquelas que não prosseguem para o plano psíquico mas detém-se próximo à terra e são logo reencarnadas.
Afirmações universais não podem ser feitas facilmente acerca dessas coisas – existe uma linha geral, mas casos individuais podem variar em uma medida quase indefinida.
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Existe após a morte um período em que a alma passa através do mundo vital e vive aí por um tempo. É apenas a primeira parte desse trânsito que pode ser perigoso ou doloroso; no restante elabora-se, sob certas condições, o remanescente dos desejos e instintos vitais que se tinha no corpo. Tão logo se esteja cansado deles e capaz de ir além, o invólucro vital é deixado e a alma, após um tempo necessário para livrar-se de alguns remanescentes mentais, passa a um estado de repouso no mundo psíquico e permanece aí até sua próxima vida na terra.
Pode-se auxiliar almas que partiram pela boa vontade ou por meios ocultos, se houver o conhecimento. A única coisa que não se pode fazer é segurá-las pela tristeza por elas ou saudades ou por tudo que poderia puxá-las para próximo da terra ou atrasar sua jornada para seu lugar de repouso.
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Pode acontecer que alguns não se dêem conta, por um curto tempo, de que eles estão mortos, especialmente se a morte tiver sido não prevista e repentina, mas não se pode dizer que isso acontece a todos ou à maioria. Alguns podem entrar em um estado de semi-inconsciência ou obsessão por uma escura condição interior criada por seu estado de mente na hora da morte, no qual eles não se dão conta de onde eles estão, etc. Outros são totalmente conscientes da passagem. É verdade que o ser que partiu permanece por algum tempo, no ser vital, próximo do corpo ou do cenário de sua vida muito freqüentemente por até oito dias e, nas religiões antigas, mantras e outros meios eram usados para a separação. Mesmo após a separação do corpo, uma natureza muito apegada à terra ou alguém cheio de desejos físicos fortes pode permanecer por muito tempo na atmosfera terrestre até um período máximo de três anos. Depois, ele passa aos mundos vitais, prosseguindo sua jornada que deve mais cedo ou mais tarde trazê-lo ao repouso psíquico até a próxima vida. É verdade também que tristeza e lamentação pela morte impede seu progresso mantendo-o atado à atmosfera da terra e puxando-o de volta de sua passagem.
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Inferno e céu são freqüentemente estados imaginários da alma, ou antes, do vital, que ela constrói em torno de si após seu passamento. O que se quer dizer com inferno é uma dolorosa passagem através do vital ou o permanecer aí, como por exemplo, em muitos casos de suicídio onde se permanece cercado pelas forças de sofrimento e perturbação criadas por essa não natural e violenta saída. Existem, naturalmente, também mundos de mente e mundos vitais que são penetrados com experiências deleitosas ou experiências escuras. Pode-se passar através dessas como o resultado de coisas formadas na natureza que criam as afinidades necessárias, mas a idéia de recompensa ou retribuição é uma grosseira e vulgar concepção que é um mero erro popular.
Não existe nenhuma regra de completo esquecimento no retorno da alma para o renascimento. Existe, especialmente na infância, muitas impressões da vida passada que podem ser fortes e vívidas o suficiente, mas a educação materializadora e a influência do ambiente impedem o reconhecimento de sua verdadeira natureza. Existe mesmo um grande número de pessoas que têm recordações definidas de uma vida passada. Mas essas coisas são desencorajadas pela educação e pela atmosfera e não podem permanecer ou se desenvolver; em muitos casos elas são sufocadas na existência. Ao mesmo tempo deve ser notado que o que o ser psíquico leva consigo e traz de volta é ordinariamente a essência das experiências que ele teve nas vidas anteriores, e não os detalhes, de modo que você não pode esperar a mesma memória que se tem da existência presente.
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O mundo psíquico não se comunica com a terra – de qualquer maneira, não desse modo. E o fantasma ou espírito que surge nas sessões não é o ser psíquico. O que vem através do médium é uma mistura do subconsciente do médium (subconsciente no sentido ordinário, não no sentido yóguico) e o dos participantes da sessão, invólucros vitais deixados pelos que partiram ou talvez ocupados ou usados por algum espírito ou algum ser vital, o que partiu ele próprio em seu invólucro vital, ou ainda algo assumido para a ocasião (mas é a parte vital que se comunica), elementais, espíritos do mundo físico vital mais baixo próximo da terra, etc. Uma horrível confusão na maior parte das vezes – um hocus-pocus de toda sorte de coisas vindo através de um médium de cinza luz e sombras astrais. Muitos comunicantes parecem ser pessoas que partiram há pouco tempo para um mundo sutil onde eles se sentem rodeados por uma melhorada edição da vida terrestre e pensam que este é o real e definitivo outro mundo depois da terra – mas que é uma mera prolongação otimista de idéias e imagens e associações do plano humano. Esse então é o próximo mundo como descrito pelos “guias” espirituais e outros comunicadores de sessões.
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Escrita automática e sessões espirituais são manifestações muito misturadas. Parte vem da mente subconsciente do médium e parte da mente subconsciente dos presentes. Mas não é verdade que tudo pode ser reputado a uma imaginação e memória dramatizadoras. Algumas vezes existem coisas que nenhum dos presentes poderia saber ou lembrar; algumas vezes mesmo, embora seja mais raro, vislumbres do futuro. Mas usualmente essas sessões colocam a pessoa em comunicação (rapport) com um mundo muito baixo de seres e forças vitais, eles próprios obscuros, incoerentes ou enganosos e é perigoso associar-se a eles ou submeter-se a qualquer influência. Ouspensky e outros devem ter passado por esses experimentos com uma mente muito “matemática”, que foi sem dúvida sua proteção mas impediu-os de chegar a algo mais que uma visão intelectual superficial de seu significado.
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Eu posso compreender o choque que a morte catastrófica de sua esposa deve ter causado em você. Mas você é agora um buscador e sadakha da Verdade e deve elevar sua mente acima das reações normais do ser humano e ver as coisas em uma maior e mais ampla luz. Considere sua falecida esposa como uma alma que estava progredindo através das vicissitudes da vida de Ignorância – como todos os outros aqui; nesse progresso acontecem coisas que parecem ser desafortunadas para a mente humana e uma morte repentina acidental ou violenta interrompendo prematuramente essa sempre breve manifestação de experiência terrestre que nós chamamos vida parece especialmente doloroso e desafortunado. Mas aquele que alcança atrás da aparência exterior sabe que tudo o que acontece no progresso da alma tem seu significado, sua necessidade, seu lugar na série de experiências que estão conduzindo-o em direção ao ponto de mudança onde se pode passar da Ignorância para a Luz. Ele sabe que o que quer que aconteça na Divina Providência é para o melhor, mesmo se à mente pareça ser de outra forma. Olhe sua esposa como uma alma que ultrapassou a barreira entre dois estados de existência. Auxilie sua jornada ao seu lugar de repouso por pensamentos calmos e peça a Ajuda Divina para auxiliá-la nisso. Tristeza muito prolongada não auxilia mas atrasa a jornada da alma que partiu. Não se atenha a sua perda, mas pense somente no bem estar espiritual dela.
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GRUPOS NO YOGA INTEGRAL
David Hutchinson
http://www.webcom.com/~dhutch/spirit/groups.html
A discussão recente sobre cultos dentro da comunidade do Yoga Integral levanta um interessante cenário: podemos delinear os diferentes grupos entre nós mesmos? Uma sociologia do Yoga Integral?
Sendo um pouco insensato, irei fazer uma tentativa árdua neste sentido embora nunca tendo ido à Índia: a maior parte de minha compreensão neste assunto é de segunda mão. Para propósito de discussão eu irei dar nomes a cada grupo, o que provavelmente irá ofender a todos.
A questão não é o nome de um grupo, mas antes, se você vê a si mesmo em algum deles. Obviamente muitos caem fora de qualquer classificação simples. O propósito de tal esforço não é colocar as pessoas em compartimentos, mas antes ganhar um pouco de clareza de visão.
E nós mudamos. Em diferentes tempos de minha vida eu poderia ter caído em diferentes grupos. Novamente, isto não é para elevar um grupo sobre os outros, mas simplesmente “ver” e reconhecer nossa variedade e diferenças, o que raramente é feito neste yoga.
Ashram-itas
Esse é o grupo mais fácil de ver. Ashramitas tendem a acreditar na vida no Ashram acima de qualquer outra coisa. Viver no mundo é algo impuro, não focalizado. O único e verdadeiro yoga ocorre no Sri Aurobindo Ashram.
Trabalhadores
Estes podem ser encontrados mais provavelmente em Auroville. As buscas tradicionais de meditação, bhakti, estudo, são evitados em favor do trabalho simples. Experiência mística tende a ser vista como menos poderosa, mesmo denegrida como algo um tanto irreal. Bom e honesto trabalho – desinteressado naturalmente – é a melhor sadhana. Fora da Índia, esse caminho revela-se como trabalho para Auroville.
Voltados para Dentro
Este grupo tende em direção à meditação e experiência interior. Eles podem ou não ter encontrado A Mãe ou Sri Aurobindo, mas a maioria não encontrou. Eles são menos devocionais em relação aos mestres, e menos interessados nas comunidades físicas do Ashram e Auroville. Eles olham dentro para sua conexão, mais que à encarnação física de Sri Aurobindo e A Mãe ou aos grupos de pessoas na Índia ou em outro lugar.
Adoradores d’A Mãe
Um certo grupo, muitos dos quais tiveram contato com A Mãe, vê a devoção a Ela como todo o caminho. Tudo o mais é secundário; entrega é a virtude central, a única prática. Os textos de Sri Aurobindo tendem a ser deixados de lado, ou mesmo esquecidos. Existe mais interesse no Supramental aqui, e na transformação celular, que A Mãe, muito mais que Sri Aurobindo, trabalhou em, e falou sobre.
Adoradores da Índia
Aqueles que, embora não vivendo na Índia, adotam as vestimentas, costumes, maneira de cumprimentar, preces, termos, alimentação, rituais e literatura, na crença de que estas são mais espirituais do que aquelas de outras culturas. Esse grupo toma as escrituras da Índia em muito mais elevada consideração que a maioria das outras, e por causa de sua aderência a formas rituais, tendem a parecer mais “religiosas”.
Satprem-itas
Vêem a si próprios como os únicos verdadeiros herdeiros do trabalho d’A Mãe. Para eles, Sat Prem alcançou alguma espécie de transformação, a única pessoa no mundo a ter feito isso. A maioria das pessoas que pensam que estão praticando Yoga Integral estão enganando a si próprios. Os caminhos tradicionais são todos limitados e ultrapassados; o novo caminho é completamente diferente, e somente Sat Prem o compreende ou está ensinando-o.
Patrizia-itas
Similar ao grupo Sat Prem em sua insistência de que somente uma pessoa viva, neste caso Patrizia, compreende e está praticando o verdadeiro Yoga. Neste caso, o foco é no Matrimandir, numerologia, astrologia e cosmologia, e naturalmente, na própria Patrizia. Este grupo é também veemente em sua insistência de que aqueles que não acreditam nisto, possivelmente não estão praticando o Yoga Integral.
Yogis Ocasionais
Aqueles que se aproximam do Yoga Integral como um hobby ou interesse, algo a ser refletido de vez em quando. Eles tomam um livro uma vez ou outra, ou meditam caso não estejam muito cansados. Esse grupo acredita, como o fazem a maioria dos outros, que o Yoga Integral é mais verdadeiro que os outros caminhos, mas eles não estão muito dispostos a fazer muita coisa em relação a isso.
Integralistas Ecléticos
Este grupo sente uma forte afinidade com o Yoga Integral, mas está ativamente buscando algo em outros caminhos, talvez em um esforço para harmonizá-los ou criar uma síntese. Eles tendem a ser interessados em outros movimentos “new age”, tal como culto ao corpo ou astrologia. Eles freqüentemente sentem que o Yoga Integral é a verdade mais alta, mas não é completa, e necessitam envolver-se com descobertas e idéias modernas.
Transformacionalistas Celulares
Sentem que o yoga passou por uma completa revolução, e que nós estamos em uma idade da transformação celular. Velhos caminhos e práticas podem ou não ter mais relevância; o que está realmente acontecendo, ao menos para aqueles na linha de frente, é a transformação do corpo físico, das células. Aqui existe um certa interseção com os Satprem-itas e os Adoradores da Mãe, que compartilham esta crença.
Comunitarianos Distribuídos
Esse grupo é tanto muito similar quanto muito dissimilar aos Ashram-itas. Eles estão conectados à Internet, e estão embebidos de algo dessa ética de fluxo de informação aberto e de absoluta igualdade de autoridade. A noção de um mestre é menos importante; antes, eles vêem cada pessoa como contribuindo com alguma sabedoria e insight especial. Sua noção de fluxo de influência espiritual é algo como aquele da computação distribuída, onde a autoridade e o conhecimento não estão centralizados, mas distribuídos em torno do globo.
RECEPTIVIDADE, GRATIDÃO, PAZ E BONDADE: Poderes da Alma para a Plenitude do Ser
Vivências criativas para a descoberta e o desenvolvimento de potencialidades do ser
à luz do Yoga Integral de Sri Aurobindo
e da Educação Integral de Mira Alfassa (A Mãe)
ENCONTROS CASA 2014 28 de fevereiro a 04 de março (carnaval) Asilo São Luís – Estrada de Caeté/MG
Profundamente identificado com a visão de Sri Aurobindo, Rolf Gelewski [dançarino, coreógrafo e professor, buscador espiritual, fundador da Casa Sri Aurobindo] utilizou sua experiência de décadas com o movimento corporal consciente e criativo para formular propostas acessíveis que utilizam a arte e sua capacidade de mobilizar imaginação, identificação e empatia para possibilitar, a cada um, uma visão e uma experiência renovadas de si e de sua conexão com o todo, bem como a descoberta e o desenvolvimento de potencialidades e dimensões do ser as quais, para a maioria, estão ainda latentes, adormecidas, desconhecidas.
O trabalho que a CASA SRI AUROBINDO atualmente propõe, e do qual a presente oficina é expressão, busca ser um desenvolvimento criativo, coerente, das linhas mestras que Rolf traçou.
Esta oficina propõe um período de imersão de três dias e meio, em local recolhido, próximo à Serra da Piedade, a qual é referência tradicional de romarias em Minas e lugar de presença e concentração energética especialíssimas. Na abordagem dos 12 poderes manifestados da alma, segundo a visão d’A Mãe, e que estão latentes ou em graus diferenciados de manifestação em cada um de nós, nesta oficina serão abordados, de forma criativa, os poderes RECEPTIVIDADE, GRATIDÃO, PAZ E BONDADE; sendo predominantemente vivencial, nela será oferecido um conjunto abrangente de propostas, utilizando elementos de: TREINAMENTO DA CONSCIÊNCIA CORPORAL, RITMO, PERCEPÇÃO AUDITIVA E VISUAL, DANÇA CRIATIVA E ESPONTÂNEA, CONCENTRAÇÃO/ INTERIORIZAÇÃO.
Além de incluir uma caminhada à Serra, a oficina prevê momentos dedicados à reflexão, em que será abordada a visão de Sri Aurobindo e A Mãe sobre Yoga, Auto-educação e Vida, bem como a exibição de vídeos e audiovisuais que buscam enriquecer a visão e compreensão do tema.
ENCONTROS CASA 2013
Jornada V
A VIDA TODA É YOGA
Vivências criativas para a descoberta e o desenvolvimento de potencialidades do ser
à luz do Yoga Integral de Sri Aurobindo
Jornada V: ENCONTROS CASA 2013
08 a 12 de fevereiro de 2013 – Asilo São Luís – Estrada de Caeté/MG
Profundamente identificado com a visão de Sri Aurobindo, Rolf Gelewski [dançarino, coreógrafo e professor, buscador espiritual, fundador da Casa Sri Aurobindo, utilizou sua experiência de décadas com o movimento corporal consciente e criativo para formular propostas acessíveis que utilizam a arte e sua capacidade de mobilizar imaginação, identificação e empatia para possibilitar, a cada um, uma visão e uma experiência renovadas de si e de sua conexão com o todo, bem como a descoberta e o desenvolvimento de potencialidades e dimensões do ser as quais, para a maioria, estão ainda latentes, adormecidas, desconhecidas.
O trabalho que a CASA SRI AUROBINDO atualmente propõe, e do qual a presente oficina é expressão, busca ser um desenvolvimento criativo, coerente, das linhas mestras que Rolf traçou.
Esta oficina propõe um período de imersão de três dias e meio, em local recolhido, próximo à Serra da Piedade, a qual é referência tradicional de romarias em Minas e lugar de presença e concentração energética especialíssimas.
Em coerência com a visão do Yoga que é própria de Sri Aurobindo, “A Vida Toda é Yoga” não focaliza técnicas extraídas das modalidades convencionais de yoga; sendo predominantemente vivencial, nela será oferecido um conjunto abrangente de propostas, utilizando elementos de: TREINAMENTO DA CONSCIÊNCIA CORPORAL, Ritmo, Percepção auditiva e visual, DANÇA CRIATIVA E ESPONTÂNEA, CONCENTRAÇÃO/ INTERIORIZAÇÃO.
Além de incluir uma caminhada à Serra, a oficina prevê momentos dedicados à reflexão, em que será abordada a visão de Sri Aurobindo sobre Yoga e Vida, bem como se buscará esclarecer os pontos de convergência e as distinções entre o Yoga Integral de Sri Aurobindo e outros caminhos de Yoga.
A VIDA TODA É YOGA
Vivências criativas para a descoberta e o desenvolvimento de potencialidades do ser
à luz do Yoga Integral de Sri Aurobindo
Jornada III: ENCONTROS CASA 2012
24 a 28 de janeiro de 2012 Asilo São Luís – Estrada de Caeté/MG
Profundamente identificado com a visão de Sri Aurobindo, Rolf Gelewski [dançarino, coreógrafo e professor, buscador espiritual, fundador da Casa Sri Aurobindo] utilizou sua experiência de décadas com o movimento corporal consciente e criativo para formular propostas acessíveis que utilizam a arte e sua capacidade de mobilizar imaginação, identificação e empatia para possibilitar, a cada um, uma visão e uma experiência renovadas de si e de sua conexão com o todo, bem como a descoberta e o desenvolvimento de potencialidades e dimensões do ser.
Esta oficina propõe um período de imersão de três dias e meio, em local recolhido, próximo à Serra da Piedade, referência tradicional de romarias em Minas. Sendo predominantemente vivencial, nela serão utilizados elementos de: TREINAMENTO DA CONSCIÊNCIA CORPORAL, RITMO, PERCEPÇÃO AUDITIVA E VISUAL, DANÇA CRIATIVA E ESPONTÂNEA, CONCENTRAÇÃO/INTERIORIZAÇÃO. Além de incluir uma caminhada à Serra, a oficina prevê momentos dedicados à reflexão, em que será abordada a visão de Sri Aurobindo sobre Yoga e Vida, bem como se buscará esclarecer os pontos de convergência e as distinções entre o Yoga Integral de Sri Aurobindo e outros caminhos de Yoga.
ENCONTROS CASA 2011: A VIDA TODA É YOGA
É próprio do ser humano aspirar por justiça, sabedoria, amor, liberdade, plenitude.
Na visão de Sri Aurobindo [1872-1950, poeta, yogue, mestre espiritual indiano], contudo, esta aspiração não é exclusividade nossa – ela é a expressão, no nível humano, de um grande movimento que a Natureza inteira realiza: através de todas as suas formas e criaturas, ela progressivamente revela, manifesta como CONSCIÊNCIA, a secreta Presença que a criou e a conduz, e da qual aquelas qualidades são atributos. Este movimento é a EVOLUÇÃO. Através do ser humano, o termo mais alto até agora alcançado na evolução, ela impulsiona, avança em direção à plenitude e totalidade que é sua secreta meta. E o ser humano pode participar consciente e voluntariamente, a ele é dado o privilégio e a alegria de poder colaborar, contribuir na aceleração e intensificação deste movimento: isto é YOGA. Por isto, a frase de Sri Aurobindo: “A VIDA TODA É YOGA”. Profundamente identificado com a visão de Sri Aurobindo, Rolf Gelewski [dançarino, coreógrafo e professor, buscador espiritual, fundador da Casa Sri Aurobindo] utilizou sua experiência de décadas com o movimento corporal consciente e criativo para formular propostas acessíveis que utilizam a arte e sua capacidade de mobilizar imaginação, identificação e empatia para possibilitar, a cada um, uma visão e uma experiência renovadas de si e de sua conexão com o todo, bem como a descoberta e o desenvolvimento de potencialidades e dimensões do ser.
Esta oficina propõe um período de imersão de quatro dias e meio, em local recolhido, próximo à Serra da Piedade, referência tradicional de romarias em Minas. Sendo
predominantemente vivencial, nela serão utilizados elementos de: TREINAMENTO DA CONSCIÊNCIA CORPORAL, RITMO, PERCEPÇÃO AUDITIVA E VISUAL, DANÇA CRIATIVA E ESPONTÂNEA, CONCENTRAÇÃO/ INTERIORIZAÇÃO. Além de incluir uma caminhada à Serra, a oficina prevê momentos dedicados à reflexão, em que será abordada a visão de Sri Aurobindo sobre Yoga e Vida, bem como se buscará esclarecer os pontos de convergência e as distinções entre o Yoga Integral de Sri Aurobindo e outros caminhos de Yoga.
ENCONTROS CASA 2010
Integrar CORPO E ALMA,
Crescer em CONSCIÊNCIA, FORÇA, ALEGRIA.
O exercício da percepção, distinção, expressão criativa, concentração/interiorização, reflexão;
vivências a partir dos fundamentos das propostas desenvolvidas por Rolf Gelewski.
19 a 24 de janeiro / Asilo São Luís (Estrada de Caeté – MG)
A Oficina
Na visão de Sri Aurobindo [poeta, yogue, mestre espiritual indiano] e de Mira Alfassa, também chamada A Mãe [artista francesa, continuadora do trabalho espiritual de Sri Aurobindo], no cerne de cada ser reside uma centelha divina, trazendo latente em si uma potencialidade infinita de luz/conhecimento, força, alegria, amor; esta potencialidade e sua manifestação plena constituem a verdade e destinação de cada um.
Deles é a constatação diferencial, decisiva, de que o pleno desenvolvimento desta centelha não só faz necessária a perfeita integração de todas as dimensões/planos que constituem a pessoa, desde a interior/espiritual até a exterior /corporal, como depende mesmo dela: esta centelha/semente só evolui, desenvolvendo-se, no e através do contato com a substância terrena, a matéria corporal.
Partindo desta premissa, Rolf Gelewski [dançarino, coréografo e professor alemão naturalizado brasileiro, fundador da Casa Sri Aurobindo] utilizou sua experiência de décadas no campo da dança para desenvolver propostas que possibilitam a qualquer pessoa – tenha ela ou não formação específica em dança – vivenciar a aproximação a esta potencialidade, sua descoberta e desenvolvimento a partir da sensibilidade-consciência corporal e das possibilidades de expressão próprias ao corpo humano.
Estas propostas constituem o cerne/eixo do trabalho desenvolvido pela CASA, desde sua fundação em 1971, e também do presente Encontro, que prossegue na linha do desenvolvimento realizado nos últimos anos, mas propõe, simultaneamente, o início de uma retomada/recuperação, cronológica e sistemática do trabalho desenvolvido por Rolf, tanto no período de sua atuação como Diretor da Escola de Dança da UFBA (a partir de 1960), como no período que se seguiu à fundação da CASA, de 1971 até 1988, ano de sua morte.
Para uma primeira abordagem desta proposta, esta edição dos Encontros Casa contará, além de membros do corpo docente da CASA, com a participação de Aryamani (Auroville) e Paulo Baeta (Belo Horizonte), membros fundadores da CASA e que vivenciaram aquele primeiro período.
Serão quatro dias e meio de experimentação intensiva com elementos de consciência corporal, ritmo, movimento criativo e espontâneo, percepção auditiva/visual, reflexão, momentos de partilha,além da vivência de uma caminhada/ subida à Serra da Piedade, em cujas proximidades está situado o local do Encontro.
Abertura: terça-feira, 19 de janeiro, às 20:00 horas
Encerramento: domingo, 24 de janeiro, às 11:00
Recomenda-se trazer agasalho, roupa para livre movimentação e calçado apropriado para caminhada.
CASA Sri Aurobindo: (31) 3221.8004
ENCONTROS CASA 2008
“A vida deve desabrochar como uma flor oferecendo-se ao Divino.”
Mira Alfassa.
O Caminho Ensolarado
Vivências criativas para o exercício do estar consciente, estar presente, ser pleno
16 a 20 de janeiro de 2008 – Asilo São Luís (Estrada de Caeté – MG)
A Oficina
O encontro com a alegria de ser e expressar-se através do movimento; a expressão criativa como instrumento para a autodescoberta, a ampliação, o aprofundamento e a intensificação da consciência: esta é a proposta de nossa oficina, que oferece atividades/vivências acessíveis de reflexão, concentração/interiorização, percepção auditiva e visual, dança espontânea e criativa.
Sem pré-requisitos.
Abertura: quarta-feira, 16.janeiro, às 20:00 horas
Encerramento: domingo, 20.janeiro às 11:00
ENCONTROS CASA 2007
Ó Tu, que escalaste até a mente desde a turva pedra,
volta-Te para os cumes milagrosos não conquistados ainda.
Sri Aurobindo
A Evolução não é um caminho tortuoso para retornar – um pouco modificado – ao ponto de partida;
é, ao contrário, para ensinar à criação total a alegria de ser, a beleza de ser, a grandeza de ser,
e o desenvolvimento perpétuo, perpetuamente progressivo, desta alegria, desta beleza, desta grandeza.
Então, tudo tem um sentido.
A Mãe
A Aventura da Consciência e da Alegria
Vivências criativas para o exercício do estar consciente, estar presente, ser pleno
24 a 28 de janeiro de 2005 – Asilo São Luís (Estrada de Caeté – MG)
A Oficina
Exercer em grau máximo a consciência, em seus aspectos de atenção e sensibilidade; integrar-se e unificar-se em torno de seu centro verdadeiro: estas são exigências feitas a cada ser humano hoje, para fazer frente aos desafios que o momento evolucionário coloca para o indivíduo e a coletividade. Através de propostas acessíveis, com atividades de reflexão, concentração/interiorização, percepção auditiva e visual, dança espontânea e criativa, nossa oficina visa o exercício da atenção e da sensibilidade, da expressão criativa, da integração e da unificação: em suma, a (re)descoberta de potencialidades de consciência latentes e, eventualmente, esquecidas.
Leia a entrevista de Ricardo ao jornal “O Tempo”, de Belo Horizonte
Abertura: quarta-feira, 24.janeiro, às 20:00 horas
Encerramento: domingo, 28.janeiro às 14:00
Informações Adicionais
CASA Sri Aurobindo: (31) 3221.8004
casa_sri_aurobindo@yahoo.com.br
ENCONTROS CASA 2005
Uma voz se ergueu…
Nascida das profundezas abissais
Para sobre alturas supremas pairar,
Ela carregava toda a dor que as criaturas compartilham,
Contudo antecipava todo o êxtase que os deuses podem suportar.
Ó Sol de Deus que vens para minha Noite mais negra,
Para sondá-la e conhecer seus abismos,
e trazer, para dentro dela, a luz imortal.
Sri Aurobindo
Quando a Alma Canta…
Vivências criativas para o exercício do estar consciente, estar presente, ser pleno
20 a 23 de janeiro de 2005 – Asilo São Luís (Caeté – MG)
A Oficina
Um convite à vivência e expressão de inteireza, sinceridade, alegria, verdade, através de propostas com:
percepção auditiva e visual; consciência-corpo-movimento; voz, música, palavra; concentração-interiorização; leitura-reflexão; integração-harmonização
ENCONTROS CASA 2004
A Dança da Vida Plena
Vivências à Luz do Yoga Integral de Sri Aurobindo
(vivências criativas no caminho da autodescoberta)
22 a 25 de janeiro de 2004 – Asilo São Luís (Caeté – MG)
A Oficina
30 horas de atividades em que a sensibilidade e a atenção em todos os níveis, serão mobilizadas para a autodescoberta e a expressão plena das potencialidades de criação, harmonização e integração que se encontram à nossa espera em nossa dimensão interior.
Atividades / Vivência: exercícios para o despertar da consciência corporal; percepção visual e musical; movimentação espontânea e criativa; reflexão; concentração/interiorização.
ENCONTROS CASA 2003
O Chamado que Cresce – Em Busca da Unidade e da Plenitude de Nosso Ser
Aspiração: o impulso de crescer, conhecer, ser mais, ser em plenitude. No ser humano, a expressão consciente de um movimento que está presente em todos os níveis da criação (a busca da luz pela planta, p. ex.) e que expressa a resposta à grande, central necessidade desta: o (re)encontro de sua origem, sua verdade, para cumprir-se plenamente em sua destinação essencial. Com propostas simples e acessíveis, nossa oficina quer representar um momento de aproximação intensificada ao sentido e à dinâmica da aspiração em nós.
E no entanto, o escuro inconsciente de onde tudo veio,
É o próprio Poder que reluz alto acima, não conquistado;
Nossa noite será um céu purpúreo,
A tocha se transmutará num vasto sol de divindade.
O Homem é uma ponte estreita, um chamado que cresce,
Sua alma o obscuro botão da flamejante rosa de Deus.
Savitri – Sri Aurobindo
Período: 16 a 19 de janeiro.
Local: Asilo São Luís, Estrada de Caeté – MG
Textos utilizados nas Leituras
ENCONTROS CASA 2002
O Ser Consciente, Senhor das Energias, Morando no Coração
ENCONTROS CASA 2001
Viver é Evoluir, é Transformar, é…
ENCONTROS CASA 2000
Evolução
SEMANA SRI AUROBINDO 2013
13 a 17 de agosto
Espaço Holístico Ponte da Felicidade
Vila São Bernardo (Jaguaripe) – Estrada Nazaré / Valença – BA
Vivências criativas para a descoberta e o desenvolvimento
de potencialidades do ser à luz do Yoga Integral de Sri Aurobindo
Profundamente identificado com a visão de Sri Aurobindo, Rolf Gelewski [dançarino, coreógrafo e professor, buscador espiritual, fundador da Casa Sri Aurobindo] utilizou sua experiência de décadas com o movimento corporal consciente e criativo para formular propostas acessíveis que utilizam a arte e sua capacidade de mobilizar imaginação, identificação e empatia para possibilitar, a cada um, uma visão e uma experiência renovadas de si e de sua conexão com o todo, bem como a descoberta e o desenvolvimento de potencialidades e dimensões do ser as quais, para a maioria de nós, estão ainda latentes, adormecidas, desconhecidas. Ao fazê-lo, tais propostas nos convidam a realizar, com alegria e consciência, aquilo que é privilégio do ser humano: participar da condução de seu próprio processo de desenvolvimento espiritual-integral.
O trabalho que a CASA SRI AUROBINDO atualmente propõe, e do qual a presente oficina é expressão, busca ser um desenvolvimento criativo, coerente, das linhas mestras que Rolf traçou.
Esta oficina propõe um período de imersão de três dias e meio, com abertura no dia 13/08, terça-feira, às 20h00, e encerramento no dia 17, sábado, às 12h00, em local recolhido, em meio à natureza do Recôncavo baiano, e lugar de presença e concentração energética especialíssimas.
Em coerência com a visão do Yoga que é própria de Sri Aurobindo, “A Vida Toda é Yoga” não focaliza técnicas extraídas das modalidades convencionais de yoga; sendo predominantemente vivencial, nela será oferecido um conjunto abrangente de propostas, utilizando elementos de: TREINAMENTO DA CONSCIÊNCIA CORPORAL, RITMO, PERCEPÇÃO AUDITIVA E VISUAL, DANÇA CRIATIVA E ESPONTÂNEA, CONCENTRAÇÃO/ INTERIORIZAÇÃO.
Além de incluir uma VIVÊNCIA DE INTEGRAÇÃO GRUPAL E COM A NATUREZA, por meio de caminhada a cachoeira, a oficina prevê também momentos dedicados à reflexão, em que será abordada a visão de Sri Aurobindo sobre Yoga e Vida, bem como se buscará esclarecer os pontos de convergência e as distinções entre o Yoga Integral de Sri Aurobindo e outros caminhos de Yoga.
SEMANA SRI AUROBINDO 2012
14 a 18 de agosto
Espaço Holístico Ponte da Felicidade
Vila São Bernardo (Jaguaripe) – Estrada Nazaré / Valença – BA
O símbolo de Sri Aurobindo e seus múltiplos significados serão o ponto de partida para uma oficina vivencial que, mobilizando a expressão criativa por meio de elementos de ritmo, música, dança espontânea, artes plásticas, poesia e textos para reflexão, propõe uma abordagem renovada da dimensão interior da pessoa humana e das potencialidades que aí esperam por descoberta.
SEMANA SRI AUROBINDO 2011
A Vida Toda é Yoga, Jornada II
07 a 11 de setembro de 2100
Espaço Holístico Ponte da Felicidade
(Estrada Nazaré-Valença – BA)
O exercício da percepção, distinção, expressão criativa, concentração/interiorização, reflexão;
vivências a partir dos fundamentos das propostas desenvolvidas por Rolf Gelewski.
A Oficina
Será realizada em recanto aprazível e recolhido em meio à natureza do Recôncavo baiano.
Serão quatro dias e meio de experimentação intensiva com elementos de consciência corporal, ritmo,
movimento criativo e espontâneo, percepção auditiva/visual, reflexão, momentos de partilha,
além da vivência de uma caminhada em meio a natureza.
Recomenda-se trazer lanterna, agasalho, roupa para livre movimentação
e calçado apropriado para caminhada em trilha na mata.
A hospedagem será no local das atividades, em alojamentos duplos ou coletivos.
Está incluída na programação uma caminhada e banho de cachoeira;
recomenda-se, pois, trazer maiô ou calção de banho, calçado apropriado para caminhada e repelente de insetos.
IMPORTANTE:
Em caso de desistência até 31 de agosto, haverá devolução de 80% do valor pago;
após essa data não será feita a devolução de valores pagos, no entanto,
a inscrição poderá ser transferida para outra pessoa, ou evento posterior da CASA,
no prazo máximo de 1 (um) ano.
Para inscrever-se, envie esta ficha, acompanhada de cópia do comprovante de depósito para:
SSA 2011 CASA Sri Aurobindo
R. Sra. das Graças, 16, sala 110
30310-130 Belo Horizonte – MG
ou por e-mail para
Como chegar ao local
Obs.: para grupos, há as alternativas de transporte por táxi ou van, de Bom despacho à Ponte da Felicidade.
Distância, tempo e custo aproximados:
IMPORTANTE: por conveniência de chegada e acomodação, pedimos que os participantes se empenhem para chegar à Ponte até as 16h00 do dia 14, quarta-feira.
CASA Sri Aurobindo: (31) 3221.8004 / (71) 3371.7396 / (75) 8101.8642 / (75) 8138.4843
Período: 14 a 18 de julho de 2010
Abertura: quarta, dia 14/07, às 20:00 horas
Encerramento: domingo, dia 18/07, às 11:00 horas.
Local: Espaço Holístico Ponte da Felicidade,
Estrada Nazaré-Valença, Km 12 (Vila São Bernardo) – BA
Fone: (75) 8101.8642 e (75) 8138.4843
Sem pré-requisitos – vagas limitadas
csa_sri_aurobindo@yahoo.com.br
SEMANA SRI AUROBINDO 2010
Integrar CORPO E ALMA,
Crescer em CONSCIÊNCIA, FORÇA, ALEGRIA II.
O exercício da percepção, distinção, expressão criativa, concentração/interiorização, reflexão;
vivências a partir dos fundamentos das propostas desenvolvidas por Rolf Gelewski.
14 a 18 de julho / Espaço Holístico Ponte da Felicidade (Estrada Nazaré-Valença – BA)
A Oficina
Deles é a constatação diferencial, decisiva, de que o pleno desenvolvimento desta centelha não só faz necessária a perfeita integração de todas as dimensões/planos que constituem a pessoa, desde a interior/espiritual até a exterior /corporal, como depende mesmo dela: esta centelha/semente só evolui, desenvolvendo-se, no e através do contato com a substância terrena, a matéria corporal.
Partindo desta premissa, Rolf Gelewski [dançarino, coreógrafo e professor alemão naturalizado brasileiro, fundador da Casa Sri Aurobindo, utilizou sua experiência de décadas no campo da dança para desenvolver propostas que possibilitam a qualquer pessoa – tenha ela ou não formação específica em dança – vivenciar a aproximação a esta potencialidade, sua descoberta e desenvolvimento a partir da sensibilidade-consciência corporal e das possibilidades de expressão próprias ao corpo humano.
Estas propostas constituem o cerne/eixo do trabalho desenvolvido pela CASA, desde sua fundação em 1971, e também do presente Encontro, que prossegue na linha do desenvolvimento realizado nos últimos anos, mas propõe, simultaneamente, o início de uma retomada/recuperação, cronológica e sistemática do trabalho desenvolvido por Rolf, tanto no período de sua atuação como Diretor da Escola de Dança da UFBA (a partir de 1960), como no período que se seguiu à fundação da CASA, de 1971 até 1988, ano de sua morte.
Serão quatro dias e meio de experimentação intensiva com elementos de consciência corporal, ritmo, movimento criativo e espontâneo, percepção auditiva/visual, reflexão, momentos de partilha, além da vivência de uma caminhada em meio a natureza.
Recomenda-se trazer lanterna, guarda-chuva, agasalho, roupa para livre movimentação e calçado apropriado para caminhada.
A oficina será realizada em recanto aprazível e recolhido em meio à natureza do Recôncavo baiano.
A hospedagem será no local das atividades, em alojamentos duplos ou coletivos. Está incluída na programação uma caminhada e banho de cachoeira;
recomenda-se, pois, trazer maiô ou calção de banho, calçado apropriado para caminhada e repelente de insetos.
Valores da oficina:
Participação: inscrição até 07.07.2010 – R$ 300,00 Após essa data: R$ 360,00.
Hospedagem e Alimentação: R$ 262,00 para todo o período, ou diárias de R$ 98,00.
O pagamento da hospedagem será feito no local, na chegada.
IMPORTANTE:
Em caso de desistência até 07/07, haverá devolução de 80% do valor pago;
após essa data não será feita a devolução de valores pagos,
no entanto, a inscrição poderá ser transferida para outra pessoa, ou evento posterior da CASA no prazo máximo de 1 (um) ano.
Como chegar ao local
Obs.: para grupos, há as alternativas de transporte por táxi ou van, de Bom despacho à Ponte da Felicidade.
Distância, tempo e custo aproximados:
IMPORTANTE: por conveniência de chegada e acomodação, pedimos que os participantes se empenhem para chegar à Ponte até as 16h00 do dia 14, quarta-feira.
CASA Sri Aurobindo: (31) 3221.8004 / (71) 3371.7396 / (75) 8101.8642 / (75) 8138.9843
Período: 14 a 18 de julho de 2010
Abertura: quarta, dia 14/07, às 20:00 horas
Encerramento: domingo, dia 18/07, às 11:00 horas.
Local: Espaço Holístico Ponte da Felicidade,
Estrada Nazaré-Valença, Km 12 (Vila São Bernardo) – BA
Fone: (75) 8101.8642 e (75) 8138.9843
Sem pré-requisitos – vagas limitadas
SEMANA SRI AUROBINDO 2009
O Sol da Graça e a Flor do Coração
Dentro uma Alma;
Acima, a Graça:
Isto é tudo o que sei ou preciso saber.
A Arte como caminho efetivo de aproximação à totalidade do ser. Vivências criativas com elementos de ritmo, dança espontânea e criativa, percepção auditiva e visual, concentração/interiorização, reflexão.
Em recanto aprazível, em meio à natureza do Recôncavo baiano, por um período que se estende da quarta-feira, 15 de julho, à noite (abertura), até o meio dia do domingo, 19 de julho, a busca de completa imersão no tema, num convite à descoberta de uma atitude de abertura, receptividade, confiança, – FÉ – para com a totalidade da existência, e o exercício, constantemente renovado, de deixar que os atos e ações nasçam da genuína interioridade, sinceridade, espontaneidade.
SEMANA SRI AUROBINDO 2008
O Caminho Ensolarado
O Sol é a razão de ser, a causa, o meio e a finalidade da vida na planta: do mesmo modo, a centelha da verdade essencial em cada um de nós tem sua origem e razão de ser no Sol da Realidade, o Espírito. Ao abrir-se e entregar-se a este Sol interior, a vida em nós se cumpre em plenitude e perfeição.Este movimento consciente de auto-realização é o CAMINHO ENSOLARADO.
Uma aproximação a esta possibilidade é a proposta de nossa oficina, com atividades/vivências acessíveis de reflexão, concentração/interiorização, percepção auditiva e visual, dança espontânea e criativa.
E este Sol, este Sol do riso divino está no centro exato de tudo, é a verdade de tudo.
O que é necessário é aprender a vê-lo, senti-lo, vivê-lo.
A Mãe
SEMANA SRI AUROBINDO 2007
A Aventura da Consciência e da Alegria (II)
Desdobramento e aprofundamento da oficina realizada com o mesmo tema nos Encontros CASA 2007, em janeiro, esta oficina visa – por meio de propostas acessíveis, com atividades de reflexão, concentração/interiorização, percepção auditiva e visual, dança espontânea e criativa – o exercício da sensibilidade e atenção, da expressão criativa, de integração e unificação; propõe, em suma, a (re)descoberta e mobilização, intensificação de potencialidades de consciência latentes em cada pessoa.
Este deleite, este maravilhoso riso que dissolve toda escuridão, todas as penas, todo sofrimento!
Basta entrar em si mesmo fundo o suficiente para encontrar o sol interior e deixá-lo banhar você, e então tudo se torna uma cascata de harmonia, luminosidade, um riso solar que não permite, de maneira alguma, qualquer sombra ou pesar.
…
E este Sol, este Sol do riso divino está no centro exato de tudo, é a verdade de tudo.
O que é necessário é aprender a vê-lo, senti-lo, vivê-lo.
A Mãe.
SEMANA SRI AUROBINDO 2006
O CORPO: TERRA FÉRTIL DA ALMA
Beleza e expressão criativa como portas de acesso a uma vivência
renovada do próprio corpo e das dimensões mais profundas do ser.
36 horas de atividade intensiva, com vivências individuais e de grupo, utilizando elementos de:
desenvolvimento da consciência corporal, leitura/reflexão, percepção auditiva e visual, dança espontânea e criativa.
O corpo tem uma única oração, e ela é sempre a mesma:
Faz-me digno de Te conhecer,
Faz-me digno de Te servir,
Faz-me digno de ser Tu
A Mãe
SEMANA SRI AUROBINDO 2005
Nossa missão: crescer em consciência e ser
Uma oficina para a reflexão, a descoberta e a vivência de potenciais da alma criativa em nós.
36 horas de atividade intensiva, com vivências individuais e de grupo, utilizando elementos de:
desenvolvimento da consciência corporal, leitura/reflexão, percepção auditiva e visual,
dança espontânea e criativa.
SEMANA SRI AUROBINDO 2004
A Felicidade de Poder Evoluir e Ser e Agir
Período: 22 a 25 de julho
Abertura: quinta-feira, dia 22/01, às 14:30
Encerramento: domingo, dia 25/01, às 15:00 horas.
Local: Espaço Holístico Ponte da Felicidade,
Estrada Nazaré-Valença, Km 12 (Vila São Bernardo) – BA
Evoluir e Ser e Agir. Ao colocar diante de nós seus desafios, com uma premência tal que nos parece dizer que “a única alternativa é evoluir ou evoluir”, o mundo de hoje, em seu momento de crise, talvez só esteja, de forma aguda, a relembrar-nos da luminosa realidade e possibilidade que nos apontam as palavras de Sri Aurobindo e Rolf. Com propostas de vivências simples e acessíveis a todos, nossa oficina quer representar um momento de descoberta, experimentação e atualização criativa destas potencialidades que nos são inerentes.
“A vida inteira é um secreto Yoga, um obscuro crescimento da Natureza em direção à descoberta e realização do princípio divino que está oculto nela, e que se torna progressivamente menos obscuro, mais autoconsciente e luminoso, mais autopossuído no ser humano pela abertura de todos os seus instrumentos de conhecimento, vontade, ação e vida ao Espírito dentro dele e no mundo. A mente, a vida, o corpo, todas as formas de nossa natureza são os meios para este crescimento, mas elas somente podem alcançar sua perfeição última pelo abrir-se a alguma coisa além delas. Primeiro, porque elas não são a totalidade do que o ser humano é; segundo, porque eseta outra coisa que ele é é a chave de sua totalidade e traz uma luz que desvela para ele a inteira, alta e vasta realidade de seu ser.”
Sri Aurobindo
“Vemos que para cada indivíduo coloca-se como trabalho primordial o descobrir-se a si mesmo, o concentrar-se na incontestável realidade das vivências interiores, o querer o movimento para dentro e o intensificá-lo, e a prontidão de silenciosamente escutar e, no íntimo, receber e saber. Só através disto pode cada um chegar a um conhecer-se mais total, a um ter-se, e ao afirmar o existir de dimensões outras – só através disto poderemos ver a necessidade de nos abrirmos a um além e de buscarmos a participação de uma vida maior, uma existência não fechada em torno do eu pessoal, sentindo com uma nitidez cada vez mais aguda a futilidade do predominante estar voltado para os bens e os males da própria pessoa. Pois cada um – “deve achar seu próprio lugar, o lugar que só ele pode ocupar no concerto geral, e ele deve dar-se inteiramente a isto, não esquecendo que está tocando apenas uma nota na sinfonia terrestre e, no entanto, sua nota é indispensável à harmonia do todo, e seu valor depende de sua justeza – ” (Mira Alfassa, A Mãe).
Rolf Gelewski
SEMANA SRI AUROBINDO 2003
Em Direção à Paz e à Igualdade
Paz e Igualdade. Para fazer frente aos desafios da vida moderna e às perplexidades criadas pelo momento de transição de consciência que a humanidade atravessa, torna-se uma necessidade aguda que o indivíduo encontre, em si próprio, eixo, suporte e referência; que, voltando-se ara a descoberta de seu ser interior, ele encontre aí mananciais de equilíbrio e paz que lhe permitirão ver e viver de forma renovada as experiências que a vida lhe oferece. Com propostas de vivências simples e acessíveis a todos, nossa oficina quer representar um momento de descoberta e atualização dessas potencialidades que nos são inerentes.
Período: 24 a 27 de julho
Local: Espaço Holístico Ponte da Felicidade, Estrada Nazaré-Valença – BA
SEMANA SRI AUROBINDO 2002
Sou, Amo, Vejo, Ajo, Quero
SEMANA SRI AUROBINDO 2001
O Ser Humano, Consciência em Construção
SEMANA SRI AUROBINDO 2000
Evoluir, uma Escolha?